segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Conheça Luzilândia _ Pesquisa WIKIPEDIA



HISTÓRIA DE LUZILÂNDIA

Situada à margem direita do rio Parnaíba, originou-se de uma fazenda de gado conhecida por Estreito, fundada em 1870, pelo português João Bernardino de Souza Vasconcelos. O município foi criado em 1870.

Os primeiros momentos da história de Luzilândia podem ser contados pela chegada de descendentes de portugueses, que em caravana, encontraram aqui os primeiros habitantes. Um povo indígena e nômade que detinham de uma cultura própria, moravam em palafitas, comunicavam-se num língua nativa e que certamente, denominaram este pedaço de solo com outro nome, que não o de Luzilândia de hoje.

“Nos primeiros dias, os índios fervilhavam como formigas nos vales dos rios do Piauí” (Odilon Nunes, in “Estudos de História do Piauí”).

Fatos denotam nomes dos primeiros aproveitadores desta terra fértil, margeada por enorme rio perene -até agora -, que o rio Parnaíba. A família Carvalho, que chegou à região oriunda da fazenda Catinguinha no vizinho Estado do Maranhão e teve em João Francisco de Carvalho e Anna de Deus Pires Ferreira {(Don’Anna)}, esta nascida no ano de 1825, os primeiros proprietários da casa grande da Fazenda Cabeceiras (Luzilândia), que depois ficou conhecida por Cabeceiras dos Carvalhos. Como possuíam grande quantidade de escravos, Anna de Deus Pires Ferreira era conhecida como “Sinhá Grande”.

A área já repovoada pelos Pires Ferreira e Castelo Branco (estes últimos, os primeiros colonizadores do norte do Piauí) era tida como território do já município de Barras, desde 1841. Em 1870 chegou ao local o português João Bernardino Souto de Vasconcelos que na margem direta do Rio Parnaíba, instalou-se com o seu rebanho bovino, dando origem a fazendo de gado denominada Estreito. Vinte anos depois, a propriedade do senhor João Bernardino, crescera e havia se transformado num promissor povoado.

“para mais de 400 habitantes... e comporta(va) este lugar mais cento e tantos habitantes emigrantes da Província do Ceará, flagelados pelos rigores da seca” (trecho extraído do livro Um Tributo a Mons. Jonas, de Ivanildo di Deus).

Registro histórico do antigo prédio da intendência, já demolido.

Os esforços e influência política do Coronel João Francisco de Carvalho Filho e do senhor Augusto Gonçalves do Vale, levaram o então Governador do Estado do Piauí Gregório Taumaturgo de Azevedo, pelo Decreto nº 17, de 10 de março de 1890, a elevá-la à categoria de Vila com a denominação de Porto Alegre.

Umas das primeiras formações da banda municipal

No dia 6 de abril de 1931, pelo Decreto nº 1.197, mudou-se a denominação de Porto Alegre para Joaquim Távora, e criou-se a comarca deste nome, compreendendo também, o Distrito Judiciário de Boa Esperança, hoje Esperantina. Mas esta nova denominação durou pouco tempo, porque em muito desagradou e revoltou a população local, instigada por seus mandatários coronéis, que pregoavam a inconformação e fizeram organizar movimentos exigindo a volta da denominação anterior.

Quatro anos depois, a Lei nº 12, de 17 de outubro de 1935, fez voltar à anterior denominação de Porto Alegre.

Restos de uma embarcação recentemente encontrada nas águas do Parnaíba, próximo ao atracadouro de canoas em Luzilândia.

No dia 15 de Dezembro de 1938, pelo Decreto Estadual de nº 147, a Vila Porto Alegre foi elevada à categoria de cidade, atendendo às disposições do Decreto Federal nº 311, de 2 de março do mesmo ano, que entre outras normas gerais de organização territorial do país, elevou todas as sedes municipais de categoria inferior a foros de cidade.

A inauguração de Luzilândia se deu no dia 1º de Janeiro de 1939.

Em virtude do Decreto Federal nº 5.901, de 21 de outubro de 1943, proibir a existência de homônimos entre os municípios brasileiros e, pelo fato de a capital do Estado do Rio Grande do Sul possuir naquela época topônimo igual, sobre ela recaiu a preferência da conservação do nome por ser mais antiga e mais desenvolvida. Foi então baixado o Decreto-Lei estadual nº 754, de 30 de dezembro de 1943, mudando a denominação de Porto Alegre para Luzilândia, denominação esta, que se deu em homenagem à Santa Luzia, padroeira do município.

ARTESANATO

Conhecido e admirado pela criatividade de suas peças, o artesanato luzilandense tem ganho espaço e se destacado de forma significativa no contexto regional. Esta realidade vem apenas evidenciar o quanto o artesanato local tem crescido e contribuído para a divulgação da cultura local em diversas feiras e eventos; além, é claro, de ser responsável pelo sustento de várias famílias carentes que vivem da produção de peças e artigos artesanais. Aproximadamente 50 artesãos do estado sustentam direta e indiretamente quase 800 pessoas.

Além do indescritível acervo de peças artesanais, uma grande riqueza histórica influencia o papel mais importante, que é o apoio aos artesãos de Luzilândia. Além de um centro de produção que serve para a exposição e venda das peças de artesão que sejam credenciados, mantém suporte técnico aos luzilandenses que sobrevivem desta atividade, com a capacitação até a comercialização dos produtos, O artesanato caracteriza-se como uma das mais puras formas de expressão dos sentimentos, dos aspectos culturais e do cotidiano dos artesãos, deste, que é um dos municípios mais católicos do Estado.

Além das esculturas em cerâmica e madeira, da confecção de bolsas, jóias, cestas, trançados, flores, pinturas e etc., existe uma vertente que se preocupa apenas em produzir peças como assessórios decorativos.


TURISMO

O turismo em Luzilândia é baseado na sua rica hidrografia e em eventos culturais e religiosos. Em determinadas épocas do ano milhares de pessoas de deslocam à cidade em busca de suas belezas naturais e lazer.

COMPLEXO DA MATRIZ

Vista geral do Complexo da Matriz

Patamar da igreja Matriz

Luzilândia guarda, embora ameaçado, um patrimônio histórico dos mais valiosos, com seus casarões coloniais, igrejas de arquitetura peculiar e residências dos séculos XIX e XX que remontam a emancipação como cidade. Além desse patrimônio o município, que foi uma das mais prósperas e ricas do Estado, é berço de expressões culturais, como bons escritores e músicos.

Mesmo com tantos atrativos, Luzilândia ainda não se fez descobrir como roteiro histórico, de turismo rural e de ecoturismo pela grande massa de turistas do Brasil. Mas com a realização do grandes eventos no mês de junho e dezembro, novas possibilidades surgirão para o turismo e para o desenvolvimento econômico do município e região.

O Complexo da Matriz reúne a beleza de uma praça ambientada, de enorme patamar com visão privilegiada de todo o complexo, que contém frondosas árvores que adornam mais este expressivo ponto turístico do município.

CIDADE NATALINA

A decoração do município natalina de Luzilândia é deslumbrante. Milhares de pontos de luz e uma decoração especial, transformam o Complexo da Matriz em um dos mais belos cenários natalinos do mundo, algo que já vem se destacando em toda a região e atraindo milhares de pessoas.

Ao final de cada tarde e durante toda noite, pessoas de vários Estados se vislumbram com a beleza dos ornamentos natalinos, um dos mais belos espetáculos de luz, cores e magia em forma de presépio gigante e a segunda maior árvore de natal do Brasil, ficando atrás somente da árvore iluminada de Maceió, Alagoas.

Os milhares de pontos de luz contrastam com a belíssima Igreja Matriz de Santa Luzia.

O Coral Infantil Municipal encerra, no adro da igreja matriz, as festividades natalinas.

LAGOA DO CAJUEIRO

Nos municípios de Luzilândia e Joaquim Pires situa-se a Lagoa do Cajueiro, uma das maiores do Piauí, com uma área de 17km2, dos quais 10,38 pertencem ao município de Joaquim Pires. A lagoa tem contorno de 37,7km2, para uma profundidade de 2,2m. Segundo medidas oficiais, possui uma capacidade de 34 milhões de metros cúbicos (150.000.000l), segundo Luiza Oliveira, e de 80.000.000l, na opinião de Caldas Lima. (João Gabriel Baptista in “Geografia Física do Piauí, 1989”.).

Além do seu potencial hídrico-pisceo, com várias espécies de peixes, a Lagoa do Cajueiro é dotada de paisagens exuberantes, com morros ao seu redor, tem algumas ilhas e a misteriosa "pedra encantada". Serve de suporte hídrico ao Projeto Irrigado Lagoa do Cajueiro, do DNOCS, implantado em 1974 na localidade Morrinhos, território luzilandense, e possui uma pequena estrutura turística na ilha do cajueiro, zona urbana de Joaquim Pires.

COROAS DO PARNAÍBA E ILHAS FLUVIAIS

São “praias fluviais” temporárias (entre junho e novembro) formadas por bancos de areia, quando as águas dos rios baixam. As coroas são pontos de encontro para lazer.

Há também a formação de bancos de areia no meio do leito do rio que ganham grandes extensões. Uma das ilhas mais deslumbrante é a ‘ilha do satélite’, ideal para o piquenique de fim de semana.

AÇUDE DO MARIANO

A 2 km do município, estrada asfaltada. É uma atração turística da região, recebe grande número de visitantes nos animados fins de semana.

Em suas margens, aconchegantes barzinhos servem deliciosos tira gostos e bebidas geladas. Possui área para banho, prática de jet sky, pesca esportiva e passeios de lanchas (particulares). É dotado de infra-estrutura básica.

RIACHO GRANDE

Ideal para banhos durante o período das chuvas, pois é quando tem grande vazão. Seus contornos por várias regiões que cortam o município, são de exuberante beleza.

BANHO DO "BEGUÊ"

Beleza exuberante e local ideal para mergulho. Há intensa movimentação de pessoas no fim de semana.

COMPLEXO BEIRA-RIO

O rio Parnaíba, com forte correnteza, largo e volumoso, banha o município. Em uma de suas margens, o cais e os atracadouros.

Pôr-do-sol em Luzilândia é um verdadeiro espetáculo diário de deslumbre da natureza.

A Avenida Beira-Rio, a ribeirinha (bar e restaurante), além de pizzarias, lanchonetes e restaurantes e a memória do ‘Porto das Pedras’, hoje embelezam e agitam Luzilândia. Na outra margem uma vista panorâmica do bucólico distrito de São Bernardo, Porto Formoso, no vizinho estado do Maranhão. Pequenos barcos estão sempre fazendo travessia pelo rio.


Religião
PROCISSÃO DE SÃO PEDRO

Dia de São Pedro, padroeira dos pescadores, realiza-se nas águas do rio Parnaíba, em Luzilândia, uma grande e festiva procissão fluvial com várias embarcações que percorrem as margens do velho, em oração ao santo protetor. Há bastante participação popular.

SEMANA SANTA

É crescente o número de pessoas que escolhem Luzilândia para os “feriadões” da Semana Santa. Na maioria são filhos da terra que retornam à cidade trazendo amigos.

As coroas do rio Parnaíba, a abundância das águas dos açudes, lagos e riachos, são atrativos que fazem parte dos incentivos ao turismo no município, que é ideal para quem quer desfrutar de belos ambientes naturais, num contato forte com a tranqüilidade.

Há também a encenação da “Paixão de Cristo, feita por grupo de jovens, que percorrem várias ruas do município simulando os atos da morte e ressurreição de Jesus Cristo.

SANTUÁRIO DE SANTA LUZIA

O Santuário de Santa Luzia no Morro do Alave e formado por uma rampa de acesso a uma imagem esculpida da padroeira do município, contribuindo para mais um ponto turístico do município de Luzilândia.

O Morro do Alave, que é de magnífica beleza, além do santuário,abriga bares e restaurantes, aonde as pessoas podem ter uma visão geral do município, como também outros municípios e até o vizinho Estado do Maranhão.

SANTUÁRIO DA FINADA LUZIA

A capela onde está enterrada a Luzia finada, na avenida de entrada do município, é constantemente visitada por pessoas que lhe atribuem a conquista de graças e benefícios espirituais. Reconciliação de casais, pagamentos de dívidas, cura de doenças...

são algumas das graças e benefícios feitos por ela. Na igreja matriz de Santa Luzia, missas são celebradas com freqüência em devoção à sua alma, que é considerada como santa.

FESTEJOS DE SÃO FRANCISCO De 25 a 4 de outubro

As festividades de São Francisco começam no dia 25 setembro e prosseguem até o dia 4 de Outubro. As funções litúrgicas nos festejos de São Francisco tem início com a procissão onde a imagem de São Francisco percorre trechos do município até chegar ao igreja dedicada ao Santo, localizada no bairro “conjuntos”. Confissões, adoração ao Santíssimo Sacramento, ensaio dos cânticos, missa, pregação, ladainha e novena, são comuns à festa. Barracas com comidas e bebidas variadas, e algumas típicas da região, são oferecidas à população. O encerramento acontece sempre com a procissão onde centenas de fiéis participam.

FESTEJO DA PADROEIRA DE LUZILÂNDIA Festejo Religioso de Santa Luzia De 03 a 13 de dezembro

Festa religiosa mais importante do município acontece anualmente nos mês de dezembro, é promovida pela igreja católica em homenagem a Santa padroeira. Os festejos começam com uma semana de novenas, antecedidos de missa nos últimos dias, procissão e batizados.

A festa da santa padroeira do município e que também motivou o nome Luzilândia (cidade de Luzia) atrai sempre multidões ao adro da igreja e ao município. Época de férias escolares é quando os conterrâneos a visitam. Barracas com venda de brinquedos, parques de diversões, barracas de comidas e bebidas, além de jogos, são montadas nas proximidades da igreja.

Os visitantes, sempre em férias, lotam clubes e bares do município quem oferecem grandes atrações com bandas nacionais. O município fica movimentada de filhos da terra que a visitam e turistas convidados. Um evento, onde a fé e a badalação profana andam juntas.


CULTURA POPULAR
As folias de reis, reinam nas cidades interioranas do nosso país entre a véspera do natal e o Dia dos Santos Reis, 6 de Janeiro. Grupos de cantadores e músicos entoam cânticos bíblicos em homenagem a Balthazar, Belchior e Gaspar, os eis Magos que seguiram a estrela-guia até Belém, para dar as boas vindas a Jesus. Esta tradição que também faz parte da cultura luzilandense, anda meio desaparecida. Munidos de sanfona, reco-reco, pandeiro, chocalho e violão, saiam caminhadas noite adentro pelas ruas de Luzilândia, à procura de acolhida nas casas dos fiéis. Durante as andanças era de costume também arrecadarem donativos para promoverem a festa da cantoria e ladainhas em 20 de janeiro, dia de São Sebastião.

QUADRILHAS

Típica comemoração junina surgiu como uma sátira às danças européias. Os casais participantes, vestidos como matutos, dançam e fazem coreografias conforme manda o "marcador". O forró, as músicas regionais e baião de Luiz Gonzaga, embalam os "arraiás". O casamento matuto é um atrativo à parte. Anualmente são realizados festivais que envolvem quadrilhas de várias cidades do Piauí, Maranhão e Ceará, em Luzilândia, nos meses de junho e julho, há festivais de quadrilhas onde se escolhem as que melhores se apresentam. A festa é uma representação simples da cultura popular, aqui não há grandes atrações da música nacional, mas isso não faz-se perder a alegria de quem participa desta "festança". Há ausência de barracas de comidas típicas, shows pirotécnicos e outros atrativos presentes em outras regiões, mesmo assim o povo sofrido e desgraçado deste pedaço de chão, sente naquele instante e o é, o rei.

Os brancos trouxeram o enredo da festa; os negros, escravos, acrescentaram o ritmo e os tambores; os índios, antigos habitantes, emprestaram suas danças. E a cada fogueira acesa para São João, os festejos juninos maranhenses foram-se transformando no tempo quente da emoção, da promessa e da diversão. É nesta época de junho, que reina majestoso o Bumba-meu-boi. O auto popular do Bumba-meu-boi conta a estória da Catirina, uma escrava que leva seu homem, o nego Chico, a matar o boi mais bonito da fazenda para satisfazer-lhe o desejo de grávida, de comer língua de boi. Descoberto o malfeito, manda o Amo (que encarna o fazendeiro, o latifundiário, o "coronel" autoridade) que os índios capturem o criminoso, o qual, trazido à sua presença, representa a cena mais hilariante da comédia (e também a mais crítica no sentido social). Para ressuscitar o boi chama-se o doutor, cujos diagnósticos e receitas estapafúrdias ironizam a medicina. Finalmente, ressurgido o boi e perdoado o negro, a pantomima termina numa grande festa cheia de alegria e animação, em que se confundem personagens e assistentes. Com traços semelhantes aos dos autos medievais, a brincadeira do Bumba-Meu-Boi existe em outras regiões do País, mas em Luzilândia ela tem o espírito simples de um povo que não abandona sua cultura, com vestes tão simples os adereços frágeis de tanto uso, alimentam o poder da força de vontade heróica da gente desta terra.

FORRÓ

O Forró, na verdade, são vários gêneros musicais nordestinos de origem mestiça com influência indígena, africana e européia. Possui semelhanças tanto com o Toré e o arrastar dos pés do índios quanto com os batuques africanos e com as danças de salão européias. O forró é especialmente popular em Luzilândia, principalmente o "forró comercial" e de grande sucesso de público. No município sempre são promovidas grandes festas que duram a noite toda, sempre com grandes bandas de forró. Forró também é o nome dado a estas festas.

O termo Forró, segundo o mestre potiguar Câmara Cascudo, notável estudioso das manifestações culturais populares, vem da redução da palavra forrobodó, que significa, além de arrasta-pé, farra, confusão, desordem.

O Forró atualmente é um grande gênero musical que domina Luzilândia e se espalha com sucesso por todo território nacional, atualmente o forró esta dividido em Forró Eletrônico, Forró Pé de Serra e o Forró Universitário.

O Forró é dançado em duplas, casais, que executam diversas evoluções, diferentes para o Forró nordestino e o Forró universitário. A diferença principal entre esses dois forrós é que o Nordestino tem mais malícia, sensualidade, e exige mais cumplicidade dos parceiros. O Forró universitário tem mais evoluções, mais "passos". O modo de dança no Forró Universitário é o dois-dois, e os passos principais são: a "Dobradiça" (abertura lateral como uma porta), a "Caminhada" (que ao invés de ir para os lados, caminha para a frente ou para trás), a "Comemoração" (estilo de balançada com a perna do cavalheiro no meio da perna da dama), o giro simples, o giro do cavalheiro, o "Oito" (quando o cavalheiro e a dama ficam de costas e passam um pelo outro), e no Forró Nordestino o modo de dança é o um-um (para frente e para trás) são: a levantada de perna, e a "testada" (o cavalheiro e a dama encostam as testas).

ANIVERSÁRIO DA CIDADE

10 de março é o dia oficial em que se comemora o aniversário de Luzilândia. Neste dia, milhares de pessoas vão às ruas para comemorar, juntos, mais uma ano de emancipação política do município.

Nos últimos três anos, além de bandas musicais que animam os munícipes, é montado na avenida principal do município, a Avenida Getúlio Vargas (Rua Grande) um enorme bolo decorado, com a extensão de cada ano que Luzilândia completa. O último, neste ano de 2007, mediu 117 metros, cada um, correspondente a um ano de aniversário do município. Uma excelente data para visitar o município, já que há bastante festa e alegria por todos os cantos.

CARNAVAL

Tradicionalmente de clubes, há alguns anos ganhou o aspecto popular de rua. Bandas regionais de apresentam em praças, bares e clubes, fazendo a alegria do folião.

FESTIVAL DE QUADRILHAS

No mês de junho, quando no Nordeste se ‘brinca’ as quadrilhas de São João, Luzilândia vira atração para muita gente da região, pois é realizado um dos maiores festivais de quadrilha junina da região que conta com a representação de expressões culturais de vários municípios do Piauí, Maranhão e até do Ceará.


Economia

A principal fonte de receita do município, depois dos recursos oficiais, é obtida através da comercialização do coco babaçú, da cêra de carnaúba, de peles de animais silvestres (gato do mato, teú, etc.), da mandioca, da mamona, e do arroz. A produção era oriunda da mata, grande celeiro.

O comércio de produtos e serviços é bastante simples e de produtos básicos, além de produção de artesanato. Com indústria inexistente, a economia local gira em torno, em grande parte, dos salários e benefícios percebidos pela população, tendo o estado como provedor.

Há apenas uma única agência bancária no município, onde três agências já funcionaram, inclusive sendo uma de um banco privado.

Administração

No parlamento municipal há vagas para nove vereadores. Na composição política do município há o chefe do executivo e seu vice, secretários municipais de governo, promotor de justiça, juiz titular da comarca local, mas não existe a defensoria pública do estado, mesmo Luzilândia tendo quase de 25.000 habitantes e com uma grande demanda no fórum do município, que dista apenas, 264km da capital, Teresina.

Geografia

Localiza-se a uma latitude 03º27'28" sul e a uma longitude 42º22'13" oeste, estando a uma altitude de 30 metros. Situa-se na microrregião do Baixo Parnaíba Piauiense, mesorregião do Norte Piauiense. Sua população estimada em 2004 era de 23 241 habitantes.Anteriormente o município foi denominanda Porto Alegre e Joaquim Távora.

Com uma área de 735,90 km², o município limita-se ao norte com o Estado do Maranhão e o município de Joca Marques, ao sul, com cidade de Morro do Chapéu e São João do Arraial. Madeiro e Matias Olímpio são cidades limítrofes a Oeste.

Luzilândia localização na mesorregião do norte piauiense e na microrregião do Baixo Parnaíba, possuindo uma população estimada de 23.409 habitantes, sendo 16.013 ou 69,43%, aptos ao voto para escolha de seus representantes públicos. Possui uma área de 735,93 km².


Clima

O clima é quente e úmido, com estação chuvosa no verão. A precipitação média anual é da ordem de 1.615 mm, estimada a partir do posto pluviométrico de Porto.A estiagem castiga o solo em períodos de falta da chuva.A umidade relativa média anual está em torno de 75%, e temperatura Média é de 27,5°C.Travessia do rio Parnaíba é feito por balsas conhecidas por "Pontão".

Hidrografia

A hidrografia desta área é fundamentalmente formada pelo trecho mais baixo do rio Parnaíba e pelos afluentes da margem direita, alguns dos quais formadores de lagoas, como, por exemplo, o riacho Morro do Chapéu, que alimenta a lagoa do Cajueiro, Luzilândia/Joaquim Pires; e o riacho Grande, que alimenta a lagoa da Estiva, no município de Porto.

Vegetação predominante de palmeiras.

Luzilândia tem uma vegetação mista, Semi-decidual, com predominância do babaçu e outros vegetais dicotiledôneos; Carnaubais, predominando a Copernicia prumifera distribuídas em campinas.

O acesso ao município se dá por via terrestre a partir de Teresina, capital do Estado, pela PI-113, passando por José de Freitas até o município de Cabeceiras do Piauí, onde segue-se pela PI-119 até Barras, onde o acesso é pela rodovia PI-110 até o município de Batalha.

PI-112/214, acesso à capital do Estado e outras cidades.

De Batalha para Luzilândia são 83km, sendo 55km percorridos na PI-214 e o restante pela PI-112 até a avenida de entrada à cidade. O tempo estimado de viagem terrestre é de 3 horas em condições normais da estrada, e de até 6 horas, nas condições atuais.

Já o acesso aéreo é estimado em tempo de vôo, partindo de Teresina, em 27min, em aeronave E-121 XINGU, com velocidade de 400.00 km/h ou 215.98 Kt. A distância é de 114.45 milhas náuticas ou 184.20 kilômetros, até ao pequeno campo de pouso (aeroporto), com pista aproximadamente de 1.300mts. A viagem tem que ser diurna por falta de iluminação na pista. O custo médio de um vôo com assento para até 5 passageiros é de aproximadamente R$ 2.100,00. Já o preço da passagem de ônibus nas duas empresas que fazem o transporte diário de passageiros para o município é de R$ 35,00. Confira a tabela de horários de viagens.[4]

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