O estudante de direito e empresário Hildengard Meneses veio a redação do Portal da Clube e falou com essa aspirante a jornalista, para prestar esclarecimentos sobre as acusações que foram expostas na mídia local sobre sua possível relação com uma rede de pedofilia que age no Piauí.
O proprietário do portal Luzilândia.com informou que foi intimado pela Polícia Federal para prestar esclarecimentos sobre as denúncias que tem sobre casos de pedofilia em Luzilândia e não como acusado de participar de uma rede de pedofilia,'eu fui detido sob acusação de estar com cápsulas de balas intactas e solto após pagamento de fiança, não por ser pedófilo', se defende.
Hildengard explica que as denúncias, sobre pedofilia na cidade de Luzilândia, ele recebe através de e-mails. 'Fui intimado para prestar esclarecimentos sobre as denúncias que recebi da rede de pedofilia, mas não entendo porquê todo o material do portal foi apreendido', desabafa.
O empresário afirma que todo seu material de trabalho que faz parte do Portal, voltado para a cidade de Luzilândia, foi apreendido pela Polícia Federal. Segundo ele, três câmeras fotográficas, filmadoras, quatro HDs, celulares dos funcionários, CDs, DVDs e outros foram apreendidos. 'Sem meus equipamentos não posso trabalhar e o portal não tem como funcionar, qual o interesse nisso? também não tenho como me defender', desabafa.
Eu como acadêmica de jornalismo conheço por ouvir falar e por conhecimento de prática como funcionam os meios de comunicação. Não estou questionando os benefícios prestados a sociedade, mas tenho conhecimento e a necessidade de dizer que os veículos de comunicação também podem prejudicar a vida de uma pessoa. O caso do Hildengard poderia ser mais um a ser relatado no livro a Era do escândalo de Mário Rosa que conta histórias de pessoas que se viram prejudicadas por noticias precipitadas e inverídicas sobre fatos que não foram esclarecidos. A diferença é que Hildengard por suas experiências saberá se sobressair de tais acusações e, esperamos, seguirá em frente com o trabalho que vem prestando a sociedade luzilandense. A nós ‘profissionais’ de comunicação fica o exemplo e a lição de como não devemos nos precipitar em acusações movidas por suposições, vontade de vingança ou apenas para ter o tão desejado furo de reportagem.
Profissionalismo tem como palavras chaves; ética e responsabilidade.
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