quinta-feira, 17 de abril de 2008

Dr. Lisboa vai a Juri popular acusado do assassinato do ex- prefeito Raimundo Marques



O ex-prefeito de Madeiro, médico Antônio Lisboa, será julgado amanhã (18/04) pelo Tribunal Popular do Júri da Comarca de Luzilândia. O médico é acusado de ser o mandante do assassinato do então prefeito de Luzilândia Raimundo Marques, que foi morto a tiros em agosto de 1997 em um posto de combustíveis da zona rural de Luzilândia.

O executor do assassinato, Ézio Barbosa, já foi julgado e condenado a 18 anos de reclusão. O Conselho de Sentença será presidido pelo juiz Carlos Eugênio Macedo, o advogado criminalista Nazareno Weimar Thé irá atuar na defesa de Lisboa e a acusação deverá ficar a cargo do promotor de Justiça da Comarca de Luzilândia, João Pereira Silva.


O Crime

O então prefeito de Luzilândia Raimundo Marques, foi morto com um tiro na nuca quando estava jantando em companhia da mulher, Valmércia Marques, em uma churrascaria de sua propriedade localizada em um posto de gasolina, na zona rural da cidade. Segundo informações da justiça, um pistoleiro chegou por trás de uma mureta e atirou no prefeito, que teve morte imediata. O crime aconteceu no dia 8 de agosto de 1997.

Após investigações, a polícia chegou até o suposto acusado de ter praticado o crime, Ezil Barbosa Teixeira, que foi preso em uma propriedade na zona rural de Teresina. Chegou a negar a autoria do crime, mas ficou preso por vários anos na Penitenciaria Regional Luis Gonzaga Rebêlo na cidade de Esperantina. Na época as investigações apontaram como mandante o ex-prefeito da cidade de Madeiro, o médico Antônio Lisboa da Silva.

O suposto acusado da execução do crime, Ezil Barbosa, foi submetido a julgamento em setembro de 2005. Ele foi condenado a 18 anos de prisão. Quando foi julgado ele já tinha cumprido oito anos de prisão, mas atualmente está em liberdade por ter cumprido maior parte da pena.

Com relação ao médico Antônio Lisboa, foram flagradas gravações que o comprometiam no plano para matar o prefeito Raimundo Marques. Ele foi indiciado no inquérito, denunciado na justiça e pronunciado para ser submetido a julgamento.

Ápós dez anos depois do crime, o médico Antônio Lisboa vai responder pela acusação de ser o mandante do crime e será julgado pelo Tribunal Popular do Júri.O julgamento vai ser presidido pelo juiz Carlos Eugênio Macedo.

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