quarta-feira, 9 de julho de 2008

Preciso escolher quem vive ou morre, afirma médico


Médicos que trabalham da Maternidade Dona Evangelina Rosa denunciam a falta de estrutura e boas condições de trabalho que são oferecidos na maternidade. Os médicos revelam que, às vezes, precisam escolher também quem vive ou quem morre.

Segundo denúncias feitas pelos próprios médicos da maternidade, a falta de estrutura é o mais grave e antigo problema do local. No centro cirúrgico da maternidade as mesas estão enferrujadas, o chão está deteriorado, as paredes sujas e as instalações elétricas com problemas. Na lavanderia a máquina que serve para passar roupa está quebrada há vários meses. A falta de infra-estrutura prejudica o trabalho da equipe médica, as roupas usadas por eles estão cheias de buracos e remendos.

Todos esses problemas afetam o andamento da maternidade. O número de leitos, por exemplo, não é suficiente para atender a demanda de pacientes. O médico Joaquim Vilarinho afirma que falta apoio do poder público, 'temos alguns problemas que são de fundamental importância como a UTI neonatal, por exemplo. A maternidade formou um espaço para 20 leitos e até o momento só funcionam 10, que já havia na maternidade', denuncia.

O médico afirma que esses dez leitos são insuficientes para atender a demanda. 'Muitas vezes nós temos que escolher quem vamos atender, existindo a possibilidade da criança morrer dentro ou fora do útero', diz.

A direção da maternidade reconhece o problema e diz que a escolha na hora da fila existe, mas que esse problema é considerado normal em maternidades públicas do país. 'Essa história da escolha infelizmente se faz isso sempre, não começou agora e não vai terminar. Nós precisamos sempre definir critérios de internação porque não temos condições de internar todos que eventualmente precisem', diz Francisco Passos, diretor da maternidade.

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Fonte style="font-weight:bold;">Portal da Clube

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