quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Piauí registra maior índice de suicídios do Nordeste


Uma pesquisa feita no ano de 2006 pela Organização Mundial de Saúde (OMS) apontou Teresina como a cidade com maior índice de suicídios feminino do Brasil, a capital do Piauí aparece no topo da lista com 4,2 mulheres por 100 mil habitantes.

O Piauí foi o Estado do Nordeste que mais registrou casos de suicídios femininos, entre os homens, o Piauí ficou na terceira colocação.

Segundo a pesquisa, alguns Estados brasileiros já apresentam taxas elevadas e preocupantes, comparáveis apenas a países que aparecem nos primeiros lugares do ranking mundial de suicídios.

Em Teresina, o Grupo de Apoio Fraterno (GAF), que existe há 21 anos, faz um trabalho voluntário que tenta diminuir esses índices. O grupo auxilia pessoas que estão em depressão, fragilizadas que passam por algum transtorno emocional e que precisam de ajuda para superar seus problemas. "Os voluntários evitam dar conselhos, eles apenas apontam possíveis caminhos para a que a pessoa possa encontrar soluções viáveis aos problemas", afirma um dos coordenadores do grupo, Eyder Mendes.


foto ilustrativa

Só no ano passado o GAF atendeu cerca de 2.900 pessoas em Teresina, o auxilio é prestado através do telefone 3222-0000 ou em conversas presenciais feitas na sede do grupo que fica na rua Álvaro Mendes n° 861.

De acordo com Eyder Mendes, a falta de diálogo com a família, o desemprego e a homossexualidade são causas que mais podem possibilitar o suicídio em Teresina.

O GAF possui 22 voluntários que se alternam durante a semana para dar continuidade ao trabalho. Nas segundas-feiras eles atendem das 10h da manhã às 2h da madrugada, terça, quarta e quinta das 14h às 2h da madrugada e sexta, sábado e domingo das 14h às 22h.

O grupo quer expandir seu trabalho para 24h por dia, mas há falta de voluntários. Por isso, será feito um teste seletivo em março, quem tiver interessado pode se inscrever através do telefone 3222-0000.

Para ser voluntário é necessário atender a alguns requisitos básicos, como ser maior de 18 anos, ter disponibilidade de tempo para o serviço voluntário, ser alfabetizado, saber escutar as pessoas com a devida paciência, ser compreensivo e também passar por um treinamento.

1 comentários:

Anônimo 5 de abril de 2008 às 08:12  

Boa tarde

Meu nome é Fabrícia Lahis, sou aluna de Psicologia da Facid e fiquei muito interessada em obter maiores informações sobre o funcionamento do GAF. Como posso conseguir estes dados?

Grata.

FabriciaLahis@hotmail.com

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