Natal: Caridade, solidariedade ou mercadoria? Veja

Muitas foram as campanhas da igreja para orientar os cristãos durante o período do natal, mas o consumismo ainda predomina em uma data em que todos deveriam se voltar para as tradições cristãs. Por isso, nos últimos anos, tem-se questionado o verdadeiro espírito natalino.

Além do significado religioso, a data preserva características que faz com que a maioria das pessoas espere ansiosos pelo dia. Os enfeites natalinos são colocados ainda no mês de novembro.

A tradição de trocar presentes leva milhares de pessoas a lotarem as ruas e lojas a procura das tradicionais lembrancinhas. Um lucro certo para os comerciantes que apostam alto nas propagandas e incentivo a celebração.

Para o arcebispo metropolitano de Teresina, Dom Sergio da Rocha a festa cristã que deveria celebrar o nascimento de Jesus, fato que parecia ser tão óbvio, hoje precisa ser lembrado, "o natal o que deve perdurar é a alegria e a paz e a fonte desses sentimentos deveriam ser Jesus, por isso o nascimento Dele, verdadeiramente, deveria ser a razão do natal", diz.

O arcebispo concorda que exista um apelo muito forte neste período, mas que é possível não se deixar levar por uma atitude consumista e irresponsável, "nós temos que respeitar neste momento àqueles presentes maiores que não passam geralmente pelos comércios, são presentes que ninguém compra como amor, a amizade, a caridade", explica.

No natal também se destacam os gestos de caridades e solidariedade, são sentimentos como esses que refletem o verdadeiro sentimento natalino. O amor de Jesus, suas ações e a promessa de um mundo melhor são lembrados e parece refletir nos lares de todo mundo. Esse sentimento que deveria reinar todos os dias do ano, mas que possui uma data para ser lembrado, parece renovar a paz e o sentimento religioso nos corações das pessoas.

Esse sentimento de paz e solidariedade é o que desejamos aos internautas piauienses que acessam todos os dias a nossa página e confiam no nosso trabalho.

Feliz Natal!