segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Pesquisa em Luzilândia causa dúvida à população! Entenda como se faz uma pesquisa Eleitoral


Uma pesquisa divulgada hoje (29/09) pelo IPOP causou muitas dúvidas e acusações por partes das coligações e eleitores da cidade de Luzilândia. Segundo a pesquisa, a candidata do PTB, Janaína Marques, lidera com 60,3% as intenções de voto, já o candidato tucano José Marques (PSDB) possui 22% e o Oliveirinha (PR), tem 9,3% das intenções de voto.

A pesquisa do Instituto Piauiense de Opinião Pública foi realizada com 300 pessoas nos dias 17 e 18 de setembro. Os dados apontam que os indecisos registram 13,3% das intenções de voto, com margem de erro de 5,7%.

A quantidade de pessoas entrevistadas (300) e a dúvida de quem teria pago a Pesquisa acalentaram acusações e suspeitas de todas às espécies. Para tentar esclarecer, entender ou apenas criar mais especulações, o Luzionline explica como é feita uma PESQUISA ELEITORAL.

Saiba como se faz uma pesquisa eleitoral

Para fazer as pesquisas de opinião, os institutos ouvem apenas uma parte da população. Mas como um pequeno grupo pode expressar a opinião de milhões de habitantes?

Há dez anos, o entrevistador Jefferson Nogueira, bate de porta em porta em busca da opinião das pessoas. Convencer o público a falar é um desafio. 'A maior dificuldade são as recusas. O pessoal não acreditar mesmo nas pesquisas e recusar, achar que é uma falcatrua, que a gente vai pegar alguns dados que não sejam realmente de pesquisas', conta.

Abordar as pessoas na rua é ainda mais difícil. Com tantas desculpas, é raro encontrar alguém que já tenha participado de uma pesquisa. Como convencer as pessoas de que esse é um trabalho sério se elas não foram, nem conhecem alguém que já foi entrevistado?

Os desafios dos institutos de pesquisa não param por aí. É preciso, encontrar no meio da multidão, homens e mulheres de diversas faixas etárias e classes sociais e que vivam em regiões diferentes da cidade. Uma parcela da população que represente toda a sociedade.

No caso da pesquisa eleitoral, a amostra deve ter as mesmas características da cidade pesquisada. Se o município tiver 40% de homens e 60% de mulheres, os entrevistadores terão de manter essa proporção. Isso vale também para a idade, o grau de instrução, a faixa de renda e outras variáveis que os institutos de pesquisa considerem necessárias.

Para obter com precisão todas as informações, os institutos recorrem ao Censo do IBGE, à Pnad (Pesquisas Nacional por Amostra de Domicílios) e ao banco de dados do Tribunal Superior Eleitoral. Depois de coletar os dados na rua ou por telefone, os números são tabulados.


Margem de erro

Os números da amostra determinam a margem de erro. Se o candidato A tem 33% das intenções de voto e o candidato B tem 37% e a margem de erro é de três pontos percentuais, significa que o primeiro pode ter entre 30% e 36% das intenções de voto e o B, entre 34% e 40%. A margem de erro não invalida o resultado da pesquisa.

'Quanto maior a amostra que você trabalhar, menor o erro que vai estar embutido nessa pesquisa”, diz o diretor executivo de pesquisa Mário Mattos.

O analista de sistemas Valdir Vasques nunca respondeu a uma pesquisa, mas gostaria de colaborar com o trabalho que sempre respeitou. “Elas [as pesquisas] trazem para a vida a realidade”, diz.

Com informações do G1

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