quarta-feira, 21 de julho de 2010

Quatro de dez eleitores no Piauí não possuem escolaridade alguma

Quatro em cada dez eleitores piauienses aptos a votar no próximo dia três de outubro são analfabetos ou sabem apenas ler e escrever. É o quarto maior índice do país, ficando atrás apenas dos estados do Acre, Alagoas e Maranhão. Só de analfabetos, são exatos 287.175 eleitores neste grau de instrução, o equivalente a 12,69% do eleitorado total do Piauí para as eleições deste ano.


Os dados fazem parte da pesquisa evolução do eleitorado brasileiro, divulgado ontem à noite pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo o levantamento, o número de eleitores no Piauí cresceu 9,17% em relação às eleições gerais de 2006. Atualmente, o eleitorado piauiense é composto por 2.263.834 pessoas aptas a votar. Trata-se do 15º maior colégio eleitoral do país. As mulheres, pela quinta quarta eleição presidencial seguida, é maioria: 51,25%.

A surpresa no estudo, que traça um verdadeiro perfil do eleitorado, foi uma redução no número de eleitores de 16 e 17 anos. Os jovens nessa faixa etária aptos a votar totalizam 68.910, o mesmo que 3,77% do total do eleitorado piauiense. Já nas eleições gerais de 2006, esse grupo somava 78.183 de eleitores, ou seja, quase 9,3 mil jovens a mais que pretendiam ir às urnas pela primeira vez.

No caso pretendiam, porque o voto do eleitor entre 16 e 17 anos é facultativo desde a aprovação da Constituição de 1988. A partir dos 18 anos o cidadão é obrigado a votar. Todo ano o TSE faz campanha educativa chamando os jovens a tirar o título de eleitor. Além dos adolescentes nesta faixa etária, os idosos com idade acima dos 69 anos também não são obrigados a votar. Eles somam pouco mais de 157 mil no Estado.
Perfil - Entretanto, conforme os dados gerais da pesquisa do TSE, o perfil do eleitor piauiense é que tem idade entre 25 a 34 anos, do sexo feminino e tendo apenas o primeiro grau incompleto, ou seja, menos de sete anos de escolaridade. No Piauí, o número de eleitores com curso superior representa apenas 1,49% do eleitorado. Já os homens superam as mulheres no Estado entre os analfabetos (51,14%) e os que sabem apenas ler e escrever (53,21%).


Fonte: TSE

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