segunda-feira, 10 de maio de 2010

Anvisa lança campanha: "Medicamento Verdadeiro: Você Sabe o que Está Tomando"

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) iniciou a campanha "Medicamento Verdadeiro: Você Sabe o que Está Tomando", com o objetivo de orientar a população para diferenciar os produtos verdadeiros dos falsos. O luzilandense Naiguel Castelo Branco, farmacêutico-bioquímico, que trabalha na Secretaria de Saúde do Estado Piauí é um dos que apóia à campanha e dá dicas de como reconhecer medicamentos falsificados.

Naiguel Castelo Branco alerta que os remédios falsificados, a maioria deles, são bastante semelhantes aos originais. Por essa razão, é preciso ficar atento aos detalhes que podem ser identificado na própria embalagem do remédio, “é necessário que seja observado se na caixa do medicamento é informando o número do lote e a validade, a caixa deve estar lacrada, deve estar informado o número do registro do medicamento no Ministério da Saúde, possuir número do telefone do serviço de atendimento ao (SAC) e o cliente ainda deve exigir nota fiscal do medicamento,” ressalta.

A Anvisa alerta para o número de cargas roubadas com medicamentos, esses produtos são repassados para ser vendidos por ambulantes por um preço mais barato ou até mesmo em farmácias e drogarias regulares. Porem, Naiguel destaca que além da questão moral, porque o cidadão estará comprando um produto roubado, esse remédio pode ter uma qualidade ruim “você não sabe como esse medicamento foi armazenado, se ao sol, se pegou chuva, se esteve na temperatura ideal ou se em uma ambiente com umidade”, alerta.

De acordo com a Anvisa, o Brasil é um dos maiores consumidores de medicamentos do mundo e a primeira causa de intoxicação no país é pelo uso indevido dessas substâncias, seja pela automedicação ou pelo uso de remédios falsificados. A recomendação básica é que não se compre medicamentos em praças, ruas e comércios e atentar para questões como cor, consistência e dureza.

O consumidor ainda pode denunciar os locais que vendam medicamentos irregulares para a vigilância sanitária municipal, para vigilância sanitária estadual
ou, se ambas não resolverem, até mesmo ao Ministério Público.

Com informações da Anvisa

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